HS Wealth · 2 min de leitura
Com a reeleição de Donald Trump para um segundo mandato e sua posse, as expectativas econômicas seguirão amplamente as diretrizes que ele já vinha adotando em seu primeiro mandato. Vamos então atualizar o cenário econômico considerando que ele já está em seu segundo mandato:
Trump buscaria consolidar e, possivelmente, expandir os cortes fiscais para corporações e indivíduos. A ênfase seria em estimular o consumo, os investimentos privados e aumentar a competitividade das empresas americanas no mercado global. Ele poderia pressionar por novas medidas fiscais para garantir crescimento, especialmente após as dificuldades econômicas provocadas por crises anteriores, como a pandemia de COVID-19.
A desregulação permaneceria uma peça central de sua política econômica. Trump continuaria a reduzir as regulamentações nos setores de energia, saúde e finanças, buscando criar um ambiente mais flexível para o crescimento das empresas. A ideia seria facilitar a inovação e aumentar a eficiência do setor privado, além de reduzir custos para as empresas.
Trump seguiria com sua postura de "America First", focando na redução do déficit comercial e na proteção das indústrias americanas. Isso incluiria tarifas e a manutenção de uma agenda protecionista, com foco em acordos bilaterais que favoreçam os EUA. A guerra comercial com a China continuaria, e ele provavelmente adotaria uma postura firme em relação ao comércio global, buscando equilibrar as relações comerciais a favor dos interesses dos Estados Unidos.
Trump provavelmente implementaria mais uma tentativa de um grande plano de infraestrutura, com foco em modernizar a infraestrutura de transporte, energia e tecnologia. A ideia seria não apenas criar empregos, mas também estimular o crescimento econômico e melhorar a competitividade dos EUA no longo prazo. Propostas para melhorar as redes de comunicação e as energias renováveis poderiam ser parte da agenda, mas a ênfase provavelmente seria em setores tradicionais como petróleo e gás.
A criação de empregos continuaria sendo uma prioridade. Trump provavelmente procuraria reduzir ainda mais as regulamentações trabalhistas, visando estimular contratações. As políticas econômicas do governo seriam voltadas para setores como manufatura, construção e energia, além de medidas para incentivar as empresas a aumentarem suas contratações.
A reindustrialização seria uma das grandes bandeiras de Trump, com políticas para incentivar a produção doméstica. A automação e as novas tecnologias, como inteligência artificial e robótica, continuariam a ser áreas estratégicas, e subsídios poderiam ser oferecidos para empresas que mantivessem ou ampliassem suas operações nos EUA.
Embora o Federal Reserve mantenha sua independência, Trump provavelmente pressionaria para que o banco central mantivesse as taxas de juros baixas, como forma de estimular os mercados financeiros e o crescimento econômico. Isso poderia ter implicações para o controle da inflação e para o equilíbrio entre estímulo econômico e a necessidade de controle fiscal.
O crescente déficit orçamentário e a dívida nacional seriam desafios contínuos. O governo Trump teria que lidar com as consequências dos cortes fiscais, que podem reduzir a arrecadação, enquanto ao mesmo tempo manteria seus esforços de estímulo econômico. Equilibrar a necessidade de investimentos públicos e controlar o crescimento da dívida seria um ponto crítico de seu mandato.
Trump continuaria a investir em áreas de inovação tecnológica, incluindo 5G, inteligência artificial e cibersegurança. Incentivos à pesquisa e desenvolvimento em tecnologias estratégicas seriam mantidos, visando assegurar a liderança dos EUA em setores tecnológicos de ponta e sua competitividade no cenário global.
O Obamacare continuaria sendo um ponto de conflito, e Trump provavelmente continuaria tentando implementar reformas, com o foco na redução de custos e maior liberdade para o setor privado. As reformas seriam projetadas para aumentar a competitividade e dar mais opções aos consumidores, buscando reduzir os custos com saúde, mas mantendo o acesso a planos privados.
Trump continuaria a apoiar as indústrias de petróleo, gás e carvão, como forma de garantir a independência energética dos EUA e criar mais empregos nos setores de energia tradicional. A administração provavelmente fortaleceria políticas que incentivam a produção doméstica de energia, ao mesmo tempo em que resistiria a pressões ambientais mais rígidas.
Neste segundo mandato, Trump focaria na continuidade e no aprofundamento de políticas que promovem crescimento econômico, aumento do emprego, e a reindustrialização dos EUA. As principais características seriam a manutenção dos cortes de impostos, a desregulação do setor privado, a política comercial protecionista, e um forte apoio ao setor energético tradicional. Desafios relacionados ao déficit fiscal e à dívida nacional seriam monitorados, mas Trump provavelmente continuaria com uma agenda voltada para o crescimento econômico e a criação de empregos.
Por:
Gustavo Adriano Spancerski, CEA.
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